Hulk
Um grande lance, aos dois minutos, serviu de motivação para uma partida de cabeça no chão, mas sempre em direcção à baliza. Nessa jogada, tentou servir Lisandro, afinal o que tantas vezes lhe pedem, numa altura que o egoísmo de ponta-de-lança talvez fosse a melhor opção. Continua a ser um corpo estranho à equipa, dando sempre a sensação de que pode arrancar uma jogada ou um golo incrível (grande pontapé aos 44), como estragar todo o trabalho feito até a bola lhe chegar aos pés, como quase sempre fez na primeira parte. Mas este domingo, imperou a primeira hipótese. Uma grande arrancada que Rochemback não conseguiu parar e as redes também quase que não: um golo fantástico a empatar o clássico. Bem ou mal, esteve nos dois amarelos a Caneira, mas como joga sempre entre o céu e o inferno, viu também ele o segundo cartão amarelo por simulação.
Helton
Três defesas espectaculares e um golo sofrido devido ao surpreendente salto de Liedson, mas reconquistou as redes portistas. O tiro de Rochemback, aos 20 minutos, levava selo de golo, mas o guardião brasileiro esticou-se como elástico e defendeu para canto. Na segunda parte, segurou a vantagem mínima numa altura crucial, ao fazer nova grande defesa a cabeceamento de Moutinho. Nova prova de que está determinado em segurar o que já foi (é?) seu, foi a estirada a remate de Abel, no prolongamento. Defendeu as grandes penalidades de Rochemback e Abel e virou o herói final.
Pedro Emanuel
Actuou outra vez a lateral-esquerdo, como em Kiev, e teve um jogo cheio de sofrimento, tantas foram as dificuldades que o Sporting lhe colocou. Muitas vezes foi apanhado em desvantagem numérica, também porque Mariano demorou um pouco a perceber que tinha de recuar. Mas teve toda a responsabilidade no 1-0, pois deixou à vontade um dos homens que mais golos na marca no país. Se não tivesse a experiência que lhe é (re)conhecida, e, acima de tudo, não conhecesse Liedson, ainda servia de desculpa. Assim, ficou muito mal na fotografia, tremeu o resto do tempo e foi expulso por uma entrada fora de tempo, a segunda, sobre Moutinho. Noite que não quer recordar.
Meireles
Empregou-se a fundo em todos os lances, teve certeza no passe, embora nem sempre Mariano e Hulk tenham dado bons seguimentos às jogadas. Um grande corte aos oito minutos mostrou a leitura de jogo que, este domingo, poucos no F.C. Porto tiveram na primeira parte. Foi uma exibição igual à de tantos outros médios azuis e brancos que fizeram currículo na história do clube, ainda para mais a ter de fechar muitas vezes a esquerda. Em suma, foi um jogador à imagem daquilo que os futebolistas do F.C. Porto habituaram os adeptos: dentes cerrados e antes quebrar que torcer. Com uma diferença: assistiu sempre bem os companheiros, ainda que não fosse tão aventureiro como noutros jogos. Acabou substituído. Estranho.
Lisandro
Hulk roubou-lhe a cena, mas o argentino teve uma ponta final extraordinária. Percebeu que com o brasileiro ia ter pouca bola lá na frente e até se zangou com o colega, no prolongamento, por este não ter passado a bola. Recuou no terreno e apareceu muitas vezes no lugar de organizador de jogo. Um pontapé fulgurante aos 110 e uma cabeçada por cima dois minutos a seguir podiam ter elevado o argentino a herói. Em ambas as ocasiões falhou o alvo, mas que mereciam um golo, mereciam.
Tomás Costa
Entrou bem, para o lugar de Mariano Gonzalez, ao intervalo. É um jogador sempre perto do onze, vítima muitas vezes da instabilidade do portista. Já foi seis (actuou como tal no prolongamento), já foi oito, já foi extremo, neste clássico até foi lateral-direito, depois da expulsão de Pedro Emanuel. Aí teve dificuldades, mas antes foi um dos mais activos e fundamentais na reacção azul e branca até à igualdade.
Um grande lance, aos dois minutos, serviu de motivação para uma partida de cabeça no chão, mas sempre em direcção à baliza. Nessa jogada, tentou servir Lisandro, afinal o que tantas vezes lhe pedem, numa altura que o egoísmo de ponta-de-lança talvez fosse a melhor opção. Continua a ser um corpo estranho à equipa, dando sempre a sensação de que pode arrancar uma jogada ou um golo incrível (grande pontapé aos 44), como estragar todo o trabalho feito até a bola lhe chegar aos pés, como quase sempre fez na primeira parte. Mas este domingo, imperou a primeira hipótese. Uma grande arrancada que Rochemback não conseguiu parar e as redes também quase que não: um golo fantástico a empatar o clássico. Bem ou mal, esteve nos dois amarelos a Caneira, mas como joga sempre entre o céu e o inferno, viu também ele o segundo cartão amarelo por simulação.
Helton
Três defesas espectaculares e um golo sofrido devido ao surpreendente salto de Liedson, mas reconquistou as redes portistas. O tiro de Rochemback, aos 20 minutos, levava selo de golo, mas o guardião brasileiro esticou-se como elástico e defendeu para canto. Na segunda parte, segurou a vantagem mínima numa altura crucial, ao fazer nova grande defesa a cabeceamento de Moutinho. Nova prova de que está determinado em segurar o que já foi (é?) seu, foi a estirada a remate de Abel, no prolongamento. Defendeu as grandes penalidades de Rochemback e Abel e virou o herói final.
Pedro Emanuel
Actuou outra vez a lateral-esquerdo, como em Kiev, e teve um jogo cheio de sofrimento, tantas foram as dificuldades que o Sporting lhe colocou. Muitas vezes foi apanhado em desvantagem numérica, também porque Mariano demorou um pouco a perceber que tinha de recuar. Mas teve toda a responsabilidade no 1-0, pois deixou à vontade um dos homens que mais golos na marca no país. Se não tivesse a experiência que lhe é (re)conhecida, e, acima de tudo, não conhecesse Liedson, ainda servia de desculpa. Assim, ficou muito mal na fotografia, tremeu o resto do tempo e foi expulso por uma entrada fora de tempo, a segunda, sobre Moutinho. Noite que não quer recordar.
Meireles
Empregou-se a fundo em todos os lances, teve certeza no passe, embora nem sempre Mariano e Hulk tenham dado bons seguimentos às jogadas. Um grande corte aos oito minutos mostrou a leitura de jogo que, este domingo, poucos no F.C. Porto tiveram na primeira parte. Foi uma exibição igual à de tantos outros médios azuis e brancos que fizeram currículo na história do clube, ainda para mais a ter de fechar muitas vezes a esquerda. Em suma, foi um jogador à imagem daquilo que os futebolistas do F.C. Porto habituaram os adeptos: dentes cerrados e antes quebrar que torcer. Com uma diferença: assistiu sempre bem os companheiros, ainda que não fosse tão aventureiro como noutros jogos. Acabou substituído. Estranho.
Lisandro
Hulk roubou-lhe a cena, mas o argentino teve uma ponta final extraordinária. Percebeu que com o brasileiro ia ter pouca bola lá na frente e até se zangou com o colega, no prolongamento, por este não ter passado a bola. Recuou no terreno e apareceu muitas vezes no lugar de organizador de jogo. Um pontapé fulgurante aos 110 e uma cabeçada por cima dois minutos a seguir podiam ter elevado o argentino a herói. Em ambas as ocasiões falhou o alvo, mas que mereciam um golo, mereciam.
Tomás Costa
Entrou bem, para o lugar de Mariano Gonzalez, ao intervalo. É um jogador sempre perto do onze, vítima muitas vezes da instabilidade do portista. Já foi seis (actuou como tal no prolongamento), já foi oito, já foi extremo, neste clássico até foi lateral-direito, depois da expulsão de Pedro Emanuel. Aí teve dificuldades, mas antes foi um dos mais activos e fundamentais na reacção azul e branca até à igualdade.







